Objetivo deste Blog

Ninguém ensina ninguém. Tampouco ninguém aprende sozinho. Os homens aprendem em comunhão. Mediatizados pelo mundo.” (Paulo Freire)

Portanto, o objetivo da criação deste blog é para viabilizar a troca de experiências educacionais entre os educadores das escolas jurisdicionadas à SRE-Caxambu e com o mundo.
Afinal, educação é tudo de bom!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Equipe PIP/CBC

Novidade!
Está composta a nova Equipe PIP/CBC da SRE-Caxambu:
Aparecida - Língua Portuguesa
André - História
Anjaly - Ciências
Carla - Arte
Edelanni - Educação Física
Elaine - Inglês
Eliana - Geografia
Ruanna - Matemática
Giselle - Coordenadora
Com total integração à equipe Pedagógica da SRE, conforme foto abaixo:

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Processo Seletivo para Mestrado

Novidade!
Venho informar que o edital do Processo Seletivo 2011 para o Curso de Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública - CAEd/UFJF foi publicado hoje na página do Programa: www.mestrado.caedufjf.net.
Para ver o edital  http://www.mestrado.caedufjf.net/mestrado/inicio.faces

terça-feira, 14 de junho de 2011

Capacitação Proinfo

As professoras: Juliana, Lourdes, Gleyce, Raquel, Sonia, Valquíria, Paula, Leila, Alcione e Márcia concluíram com muito sucesso o curso de Introdução à Educação Digital - 40h do Proinfo (Programa Nacional de Tecnologia Educacional), desenvolvido em regime de parceria e colaboração entre NTE/DTAE/SEE-MG,UNDIME e MEC, realizado no período de 30/05 a 13/06/2011, na E.M. Dr. Emílio Abdon Póvoa, em São Lourenço.
A ideia agora é implantar no município de São Lourenço a Inclusão Digital.

Professora Giselle Amaral
NTE/SRE-Caxambu 

domingo, 12 de junho de 2011

Sugestão de Atividade

O Pato Pateta

Capacidades
- Ler e compreender palavras compostas por sílabas canônicas e não canônicas.
- Compreender globalmente um texto lido, identificando o assunto principal.


Objetivos:
- Identificar rimas.
- Fixação da família silábica da letra P.
- Conhecer o significado da palavra JENIPAPO.

Música
Lá vem o Pato
Pato aqui
Pato acolá
Lá vem o pato para ver o que que há

O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a Galinha
Bateu no marreco

Pulou do poleiro no pé do cavalo
Levou um coice
E criou um galo

Comeu um pedaço de jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu do poço
Quebrou a tijela
Tantas fez que o moço
Foi pra panela.


Atividades:

1- Junto com a professora vamos ler o texto.

2- Qual é o tipo desse texto?

( ) Receita ( ) Propaganda ( ) Música

3- Sobre o que o texto fala?

4- Quem é o personagem principal deste texto?
5- Escreva uma característica deste personagem.

6- Sublinhe em cada estrofe as palavras que rimam.

7- Pinte no texto a palavra Jenipapo. Com a ajuda da professora descubra qual é o significado desta palavra.

( ) Fruta ( ) Doce ( ) Verdura

sábado, 11 de junho de 2011

Letramento Digital

Vídeo do YouTube Tecnologia x Metodologia.

Falando em Letramento Digital, vemos o quanto é importante letrar os professores para uso das NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação).

Abaixo, segue um texto do artigo LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO de Antonio Carlos dos Santos Xavier (Doutor em Linguística e professor na UFPE)

1. A Escrita e o Letramento digital
    Nas sociedades em que prevalecem a modalidade escrita da língua, as instituições escolares vêm desenvolvendo um papel fundamental no processo de alfabetização e letramento dos alunos. Aliás, essas parecem ser as duas prioridades da escola: alfabetizar e letrar pessoas.
    Sem dúvida, a escola, com o auxílio dos meios de comunicação tradicionais (rádio, TV, jornais, revistas etc.) e agora modernos (Internet, CD, CD-Rom, DVD), ajuda a consolidar a cultura da escrita. A escola, então, seleciona os conteúdos a serem apreendidos, organiza-os em programas e níveis de aprendizagem, estabelecem estratégias de como devem proceder aqueles que ensinam e o que devem responder aqueles que supostamente aprendem, pois, ao final das contas, é a mesma instituição escolar que premia ou pune seus tutelados através de formas de avaliação também criadas por ela.
    Sendo assim, a aquisição do letramento alfabético torna-se indispensável àqueles que querem viver bem nas sociedades que super valorizam a escrita, pois eles terão suas formas de vida até certo ponto condicionadas pelo rótulo (competente ou inábil) que receberem das instituições de ensino, conforme o nível de aprendizagem que demonstrarem ter obtido ao longo de sua vida escolar.
    Antes de continuarmos a discussão, é preciso retomar uma questão já discutida em um outro lugar neste livro a fim de esclarecer uma questão importante: qual seria a diferença entre um indivíduo que é apenas alfabetizado de um outro indivíduo que é alfabetizado e também letrado?
    De acordo com as pesquisas brasileiras ainda em curso na Linguística (KLEIMAN, 1995) e na Educação (SOARES, 1998), alfabetizado seria aquele sujeito que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e de escrita, isto é, aquele indivíduo que, mesmo tendo passado pela escola, ainda lê com dificuldade, de modo muito superficial e escreve com pouca freqüência e, quando escreve, produz textos considerados simples (bilhetes, listas de compras, preenchimento de proposta de emprego e coisas do gênero).
    Em outras palavras, o sujeito alfabetizado ainda não experimentou os totais benefícios que as práticas sócioculturais lhe podem trazer, tais como:
a) entender textos mais sofisticados, que exigem uma compreensão mais profunda cujos enunciados contam com informações implícitas, pressupostas ou subentendidas;
b) elaborar com freqüência relatórios detalhados de trabalho;
c) escrever textos argumentativos que defendam seu ponto de vista de modo claro e persuasivo;
d) descrever com precisão e sutileza pessoas e ambientes vistos ou imaginados por ele, entre outros usos mais complexos que podem ser feitos com a escrita.
    O autor americano David Barton (1998) afirma que antes de constituir um conjunto de habilidades intelectuais, o letramento é uma prática cultural, sócio e historicamente estabelecida, que permite ao indivíduo apoderar-se das suas vantagens e assim participar efetivamente e decidir, como cidadão do seu tempo, os destinos da comunidade à qual pertence e as tradições, hábitos e costumes com os quais se identifica. A capacidade de enxergar além dos limites do código, fazer relações com informações fora do texto falado ou escrito e vinculá-las à sua realidade histórica, social e política são características de um indivíduo plenamente letrado.
    Possivelmente alguém, mesmo sendo alfabetizado e letrado, isto é, já dominando a tecnologia da leitura e da escrita e fazendo uso dos privilégios totais do letramento, seja ainda um “analfabeto ou iletrado digital”.
    O Letramento digital implica realizar práticas de leitura e escrita diferentes das formas tradicionais de letramento e alfabetização. Ser letrado digital pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e escrever os códigos e sinais verbais e não-verbais, como imagens e desenhos, se compararmos às formas de leitura e escrita feitas no livro, até porque o suporte sobre o qual estão os textos digitais é a tela, também digital.
    Em um certo sentido, o Letramento digital luta contra a idéia de ensino/aprendizagem como preenchimento das “mentes vazias do aluno, como bem frisou o pernambucano Paulo Freire quando criou a metáfora da “educação bancária” para ilustrar essa pedagogia. Segundo esse educador, muitas escolas ainda vêem o aluno como um depósito de informações a ser preenchido, uma espécie de banco de dados a ser alimentado por um “mestre-provedor” de conhecimento.